Palestra Realizada por Lucas Vargas durante a Reunião Pública no Centro Espírita Amor e Caridade e na Reunião do CEU-A de 03/01/2010
Admitindo essa hipótese, pode-se dizer que, sob a influência e pelo efeito da atividade intelectual de seu novo habitante, o envoltório modificou-se, embelezou-se nos detalhes, conservando em tudo a forma geral do conjunto. Os corpos melhorados, em se procriando, reproduziram-se nas mesmas condições, como ocorre com árvores enxertadas; deram nascimento a uma nova espécie que, pouco a pouco, se distanciou do tipo primitivo, à medida que o Espírito progrediu. O Espírito macaco, que não se exterminou, continuou a procriar corpos de macacos para seu uso, como o fruto da planta brava reproduz planta brava, e o espírito humano procriou corpos de homens, variantes do primeiro molde em que se estabeleceu. A linhagem se bifurcou; ela produziu um descendente, e esse descendente tornou-se linhagem.
Como não há transição brusca na natureza, é provável que os primeiros homens que apareceram sobre a Terra devem ter pouco diferenciado do macaco pela forma exterior, e sem dúvida, não muito mais pela inteligência. (Cap. XI – A gênese, A.K. 1868)
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